Apresento-vos as minhas primas Beatriz e Carolina. Conheço-as desde que nasci, já que elas nasceram um mês mais cedo que eu. Foi com elas que brinquei na minha infância. Foi com elas que cresci. 

São gémeas, mas são tão diferentes.

A Beatriz é mais calada, não é tão efusiva e fala com mais calma. Mas isso não interessa nada porque quando falamos em coração, ela tem um coração gigante. É sensível, é boa ouvinte e sabemos que está lá quando precisamos.

Já a Carolina é a alegria da casa, sempre a rir e a fazer rir. Também ela tem um coração gigante, mas não tem problema em mostrar, fácil, a emoção. Gosta de dar graxa, mas nós gostamos dela assim.

Todas diferentes, no entanto o engraçado é que as três nos complementamos na perfeição. Estas são as primas de sempre e para sempre.

Estes são os meus primos mais pequenos, todos eles irmãos. Vi-os crescer. Nasceram e desde logo os quis ter no meu colo. Desde logo senti a responsabilidade de ser a prima mais velha. De uma coisa estava certa quando nasceu o João (o mais velho) queria acompanhá-lo desde o primeiro minuto, desde o início da escola até à concretização dos seus sonhos. 

Comecemos com o mais velho, o João. O João dos três sempre foi o menos extrovertido, passou pela fase complicada, mas agora já está um homenzinho. Confesso que fico deliciada com a atenção que tem com a irmã mais pequena, com o carinho e com o toque. Pode dizer o que quiser para os irmãos mas é super protetor.

O Eduardo sempre foi um curioso pelo mundo. Desde logo me perguntou como o macaco deu origem ao homem e eu sem saber o que dizer. Sempre inteligente gostou de usar palavras "caras" para surpreender, mesmo que não soubesse o que queriam dizer. Acho que quer ser um Cristiano Ronaldo, mas vamos ver. 

A Sofia, a minha pequena princesa Sofia. Quando nasceu tinha 15 anos, já tinha outra maturidade. Quando a vi os meus olhos sorriram. Era a primeira bebé menina a nascer e eu fiquei encantada. A Sofia é outra das alegrias da casa. Adora cantar, rir e brincar. Muito. É a pequena lá de casa e adora, é uma vaidosa portanto. Apesar de não expressar sempre o que sinto, a verdade é que quando ela diz que gosta muito de mim fico derretida. Sinto que somos irmãs sem o sermos.  

Com isto o que vos quero dizer é que ter uma família grande e ter muitos primos é algo incrível. É crescer juntos e ver crescer. Sou mais feliz assim. A perguntar, hoje os meus primos vêm? Por muito tempo que passe a próxima vez é sempre igual à primeira. Por isso, levo-os no coração para sempre.

Este foi, talvez, o post mais emotivo que fiz. Mas faço-o com a certeza de que o sentimento é mútuo. 

Obrigada por me deixarem fazer parte da vossa história. Gosto muito de vocês.